domingo, 25 de janeiro de 2009

Novidades?

Ou apenas mais do mesmo? Obama veio e assumiu, linda festa, momento histórico e tal e coisa. A bolsa caiu no dia, como eu achava que cairia. Mas dentro da faixa de operação que marquei faz tempo, entre os 35 mil e os 40 mil pontos.

Aracruz foi comprada pela VCP. Já era negócio em andamento desde o ano passado, tampouco coisa nova. Mas impactou fortemente os preços das ações, me levando a pensar no que os investidores desse papel andavam pensando, o que esperavam. Caiu para os 2,05, e depois subiu um pouquinho.

Talvez eu devesse ficar chateado com a queda da Aracruz. "Perdi" todo o lucro expressivo que estava tendo, de uns 50%, coisa assim. Mas não fiquei. Estou achando normal, flutuações do mercado mesmo. Desde que o papel bateu na faixa de 2 reais que está oscilando até os 3 e volta. Pelo menos dessa vez não bateu fundo histórico (ainda!).

Gerdau voltou a oscilar entre os 15 e os 17, normal também, e as demais Vale e Petrobras, também passeiam em seus canais de negociação. Nada de muito novo sob o sol.

A questão continua sendo - vamos cair pra valer de novo daqui a pouquinho? Ou vai ficar essa pasmaceira, indo e vindo daqui para ali sem avançar nada de significativo? Estou apostando na segunda opção, mas tenho medo da primeira. E pior que ter medo, não tenho estratégia de proteção ainda. Estou bem relapso com isso. Se cair vou me arrepender por anos de não ter estabelecido nada consistente como proteção.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Lento nas postagens, huh?

Pois é, de uns tempos para cá a frequencia das minhas postagens aqui no blog caiu muito. Não é totalmente por acaso, e nem se deve apenas às férías. Acho que está mais relacionado ao fato de eu ter estabelecido uma estratégia, que é coerente com um cenário que ainda não se alterou.

A estratégia é comprar e manter. O cenário é de lentíssima retomada da Bovespa. Marcando o fundo em 27 de outubro, o IBOV vem pouco a pouco conquistando espaço, avançando para próximos dos 40 mil pontos, e até ultrapassando esse nível uma vez. Estou apostando que abaixo dos 30 mil não cai mais, e que vai ficar variando com muita volatilidade na faixa entre 35 e 45 mil pontos, por um bom tempo.

Mas, sempre é bom ver outros lados da questão, vai aí algumas considerações, ou cenários possíveis. Tudo pode ser apenas "viagem da minha cabeça", mas vale o registro, nem que seja para rir depois.

Estamos nas vésperas da posse do Obama. Tradicionalmente os mercados sobem antes dos fatos positivos, e caem logo depois deles. O inverso quando o fato é negativo. Então, vai que essa retomadinha que se vê nos gráficos, dos 30 aos 40 mil pontos, está só esperando Mr. Obama sentar no salão oval para derreter?

Espaço para cair mais sempre há. Eu vez por outra olho o poster da corretora Enfoque, só para ter uma boa visão histórica. E lá, nos três grandes períodos de baixa, se vê com clareza - perdas acima dos 80%, e anos para recuperar o mesmo nível. Desta vez não chegamos (ainda?) aos 80% de queda, parou de cair nos 60%, não calculei direito.

A questão então, dadas as considerações, é o que fazer a respeito. Como proteger o capital investido? Na mega-queda de maio/junho/julho e tal eu falhei fragorosamente na proteção do meu capital. Assisti comprado e sem stops quedas homéricas, especialmente em VCPA4. Como vou fazer desta vez?

Penso na questão dos stops. Em Petro e Vale nem vejo necessidade, pois já estou num prejubão monstruoso, considerando os preços de compra. Mas Gerdau e Aracruz estão no lucro. Gerdau não vejo como colocar um stop em ponto que seja acima do prejuízo, poque se fizesse, a chance de violino seria enorme. Comprei a 16,35, que agora está bem na faixa da volatilidade dos preços. Caiu a 15,30, agora está em 17, de modo que marcar 16 é pedir para sair do jogo, e isso não me interessa.

Na Aracruz poderia colocar um stop no lucro ainda. Mas não vejo um bom suporte, consistente, nos gráficos. Colocar em um valor arbitrário não me agrada muito. Eu não gosto de ser stopado à toa.

Essas são as questões atuais. Se o cenário virar para queda consistente, seria interessante vender ainda no lucro e recomprar mais abaixo. Ou mesmo vender no ponto que está e comprar mais abaixo. A dúvida é sempre se vai cair mais mesmo, ou se é só movimentação de um dia, no outro vira.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

De volta após férias

Estou de novo na área. Estive viajando em férias, desde 20 de dezembro, até ontem. Neste período, nem olhei cotações e afins. Foram férias absolutas, daquelas de ir para uma praia deserta e não ver nem Jornal Nacional.

Na volta, boas notícias. Confirmando as análises que eu fiz antes de sair, que podem ser vistas nas duas postagens anteriores a esta, meus investimentos tiveram valorização durante minha ausência. PETR4 e VALE5 ainda estou no prejuízo, dados meus preços médios, mas em GGBR4 e ARCZ6 estou no lucro. Na Aracruz, minha aposta, estou sorrindo de orelha a orelha, com quase 50% de valorização até aqui. Na Gerdau está dando uns 10% ou quase isso, nem fiz as contas.

De resto, nenhuma alteração programada para a alocação dos ativos. Pretendo continuar comprado nessas mesmas posições, e acompanhar os sobes e desces do mercado nesse novo ano. Creio ter entrado a bons preços, especialmente nas últimas compras, e não estou mais com vontade de ficar entrando e saindo, prefiro deixar quieto e ver no que dá.

Acho que o pior da crise já se foi (27/10/08), e que agora estamos em movimento lateral. Na verdade, estamos em uma tendência de curto prazo de alta, mas que não parece ter força para ir muito adiante. Muitas subidas e descidas devem acontecer ainda.