Hoje estou de olho nas cotações da NATU3, para ver como evolui a jogadinha que fiz nela. E pelo que estou vendo, o papel está passeando em cima do valor de resistência, entre 17,40 e 17,50 o tempo todo. Abriu mais acima, foi a 17,90 e voltou para a faixa da resistência.
Pena que não consigo abrir gráficos mais elaborados aqui no trabalho, para ver como estão evoluindo os indicadores intraday. Gostaria de saber o índice de força relativa, o volume, estocástico... queria saber mais sobre quem está com mais força, se são os touros ou os ursos.
Bom, pelo menos o papel não está despencando. Fico só na expectativa do que vem à frente, se vai continuar passeando na resistência, se vai subir mesmo ou se cai.
A trajetória de aprendizagem, dúvidas, inquietações
e erros de um novato no mercado de ações.
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008
NATU3, continuação
Ontem à noite, analisando os gráficos com cuidado, resolvi fazer uma outra aposta na NATU3. A resistência estava na faixa de 17,50, e havia sido tocada duas vezes até ontem. Seguindo uma das dicas dos livros para operação em tendência de alta, marquei um stop de compra para 17,80 para hoje, considerando que a esse valor teria se configurado com clareza o rompimento da resistência.
Hoje, na abertura do mercado, o stop foi ativado, e a compra foi feita a 17,80. 200 ações. Na sequência o papel subiu um pouco mais, mas horas depois caiu para 17,40. Não sei onde vai fechar hoje, mas confesso que temo ter entrado num falso rompimento de alta. Vamos ver nos dias a frente.
De qualquer modo, aproveitei também para reajustar o stop-loss de todas as minhas NATU3 para 16,02 - valor de compra do primeiro lote de ações.
Bom, analisando a jogada, me parece que agi apropriadamente, seguindo uma estratégia bem pensada e bem embasada em estudos técnicos. Pode até ser que não funcione a contento, mas não foi boboagem nem aposta pura.
Hoje, na abertura do mercado, o stop foi ativado, e a compra foi feita a 17,80. 200 ações. Na sequência o papel subiu um pouco mais, mas horas depois caiu para 17,40. Não sei onde vai fechar hoje, mas confesso que temo ter entrado num falso rompimento de alta. Vamos ver nos dias a frente.
De qualquer modo, aproveitei também para reajustar o stop-loss de todas as minhas NATU3 para 16,02 - valor de compra do primeiro lote de ações.
Bom, analisando a jogada, me parece que agi apropriadamente, seguindo uma estratégia bem pensada e bem embasada em estudos técnicos. Pode até ser que não funcione a contento, mas não foi boboagem nem aposta pura.
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
Considerações sobre a NATU3
Analisando com cuidado o gráfico da NATU3 hoje, percebi que ela pela 3a vez em tempo recente está tocando uma resistência (17,30 - alcançou em 29 e 30 janeiro, 02 de fevereiro e agora).
Possíveis implicações disto:
Se eu estivesse operando dentro do canal, seria a hora precisa de realizar o lucro e cair fora antes da queda. Confesso que pensei nisso ao olhar o gráfico.
Mas... como eu acredito na empresa, prefiro não vender. E, se romper essa resistência, comprarei mais dela. Estou com 100 ações, e posso comprar mais umas 200 ou 300, por aí.
Já é uma estratégia pensada, com análise como embasamento. Claro que posso estar completamente errado, mas alguma base o que estou pensando tem. Não é jogo puro, nem entrei apenas na pilha de alguém.
Possíveis implicações disto:
Se eu estivesse operando dentro do canal, seria a hora precisa de realizar o lucro e cair fora antes da queda. Confesso que pensei nisso ao olhar o gráfico.
Mas... como eu acredito na empresa, prefiro não vender. E, se romper essa resistência, comprarei mais dela. Estou com 100 ações, e posso comprar mais umas 200 ou 300, por aí.
Já é uma estratégia pensada, com análise como embasamento. Claro que posso estar completamente errado, mas alguma base o que estou pensando tem. Não é jogo puro, nem entrei apenas na pilha de alguém.
Entrei!
Dia 25, segunda-feira, ficará marcado como o dia em que comprei minhas primeiras ações. Faz alguma diferença? Não sei, vai depender muito dos resultados atingidos. Se um dia qualquer aí eu ficar podre de rico com isso, vai ser um detalhe curioso no livro autobiográfico!
Comprei PETR4 a 83,70 (100 ações), VALE5 a 50,89 (200 ações), e apostei em NATU3 a 16,02 (100 ações).
As duas primeiras são quase renda fixa, não tem erro. Nem coloquei ainda stop-loss para elas, pois a estratégia é de tão longo prazo que não acredito em queda. Aliás, entrei nelas justamente para seguir a tendência de alta dos dois papéis. Todos os analistas recomendam compra ou manutenção dos papéis, e apostam na alta. De qualquer modo, assim que as cotações subam significativamente, vou colocar stop-móveis, que acompanhem a trajetória.
A terceira, Natura, é aposta. Seguindo dica de um colega do setor, que me falou sobre a empresa. Analisei os gráficos com o pouco que sei, e me pareceu que o papel está num começo de reversão. A linha MACD acaba de cruzar a linha de sinal. A empresa tem ótimos fundamentos, e o valor das ações já caiu o que chegue desde o ano passado.
Neste papel coloquei stop-loss desde o princípio. Coloquei no suporte mais baixo dos últimos meses. Analisando o risco, estava dentro da regra dos 2% de perda máxima por aposta. Aliás, estava bem abaixo disso.
Hoje, quarta-feira, fui ver as cotações, e coisa bem boa, todos meus papéis valorizaram. A aposta na Natura então foi a que mais valorizou, 7%! Chega a dar vontade de realizar, mas preferi ficar, minha estratégia com os papéis é longo prazo, e não trades rápidos. Apenas atualizei o stop-loss para mais perto do preço de compra.
Estou me divertindo com essas coisas todas. Excelente aprendizado. Agora preciso encontrar ainda um ou outro papel para outras apostas pequenas.
Comprei PETR4 a 83,70 (100 ações), VALE5 a 50,89 (200 ações), e apostei em NATU3 a 16,02 (100 ações).
As duas primeiras são quase renda fixa, não tem erro. Nem coloquei ainda stop-loss para elas, pois a estratégia é de tão longo prazo que não acredito em queda. Aliás, entrei nelas justamente para seguir a tendência de alta dos dois papéis. Todos os analistas recomendam compra ou manutenção dos papéis, e apostam na alta. De qualquer modo, assim que as cotações subam significativamente, vou colocar stop-móveis, que acompanhem a trajetória.
A terceira, Natura, é aposta. Seguindo dica de um colega do setor, que me falou sobre a empresa. Analisei os gráficos com o pouco que sei, e me pareceu que o papel está num começo de reversão. A linha MACD acaba de cruzar a linha de sinal. A empresa tem ótimos fundamentos, e o valor das ações já caiu o que chegue desde o ano passado.
Neste papel coloquei stop-loss desde o princípio. Coloquei no suporte mais baixo dos últimos meses. Analisando o risco, estava dentro da regra dos 2% de perda máxima por aposta. Aliás, estava bem abaixo disso.
Hoje, quarta-feira, fui ver as cotações, e coisa bem boa, todos meus papéis valorizaram. A aposta na Natura então foi a que mais valorizou, 7%! Chega a dar vontade de realizar, mas preferi ficar, minha estratégia com os papéis é longo prazo, e não trades rápidos. Apenas atualizei o stop-loss para mais perto do preço de compra.
Estou me divertindo com essas coisas todas. Excelente aprendizado. Agora preciso encontrar ainda um ou outro papel para outras apostas pequenas.
sábado, 23 de fevereiro de 2008
Ready to go!!
Cadastro liberado, depósito feito. Tenho 20 mil disponíveis para investir, e ainda quero colocar mais 5 mil na segunda-feira.
A tarefa agora é compor a carteira de ações. Na sexta-feira, com o cadastro liberado já, fiquei na maior dúvida de que papéis comprar. Quando o jogo é para valer a emoção é outra... e é aí que as dúvidas de verdade aparecem. Qual papel comprar, será que ele tá em bom momento, será que vai subir ou cair, que preço coloco como stop... montes de dúvidas.
Aí resolvi deixar o dinheiro parado no findi, e analisar com mais calma os papéis a comprar. E estou fazendo isso agora mesmo. Por enquanto minha intenção é investir em Petrobras e Vale, como papéis de longo prazo. São apostas de baixo risco, as duas maiores bluechips da Bovespa. E estão, todas as duas, com grandes perspectivas de crescimento para 2008.
Outra que me veio à idéia é a Natura. Mas aí como aposta, já que o gráfico está em queda. A empresa é altamente lucrativa, dados fundamentalistas ótimos, mas vem caindo há meses. Talvez seja uma tacada genial entrar nela agora, talvez não. Devo entrar aí com uns 5 pila e ver no que dá.
Falta mais um ou dois papéis. Já pensei em USIM5, mas acho que nessa perdi o bonde. Já subiu demais. Pensei também em VCPA4, subiu um tantinho desde 21 de janeiro, não sei se tem força para ir mais além. Outra é a GGBR4, boa empresa, lucrativa. Papéis em alta desde o movimento de recuperação da Bovespa, mas ainda abaixo do topo histórico. Me parecem estar em um canal de negociação, e não numa alta consistente. E tem a CSNA3, mas essa subiu pracas já, é como a USIM5, não sei se tem força para ir mais longe que isso.
Dúvidas, dúvidas. Essa deve ser a vida dos investidores mesmo. Não dá para saber o futuro, por isso tem sempre uma boa parcela de aposta nos negócios em ações. Eu não sou chegado em jogo e apostas, mas vou ter que me acostumar com isso.
A tarefa agora é compor a carteira de ações. Na sexta-feira, com o cadastro liberado já, fiquei na maior dúvida de que papéis comprar. Quando o jogo é para valer a emoção é outra... e é aí que as dúvidas de verdade aparecem. Qual papel comprar, será que ele tá em bom momento, será que vai subir ou cair, que preço coloco como stop... montes de dúvidas.
Aí resolvi deixar o dinheiro parado no findi, e analisar com mais calma os papéis a comprar. E estou fazendo isso agora mesmo. Por enquanto minha intenção é investir em Petrobras e Vale, como papéis de longo prazo. São apostas de baixo risco, as duas maiores bluechips da Bovespa. E estão, todas as duas, com grandes perspectivas de crescimento para 2008.
Outra que me veio à idéia é a Natura. Mas aí como aposta, já que o gráfico está em queda. A empresa é altamente lucrativa, dados fundamentalistas ótimos, mas vem caindo há meses. Talvez seja uma tacada genial entrar nela agora, talvez não. Devo entrar aí com uns 5 pila e ver no que dá.
Falta mais um ou dois papéis. Já pensei em USIM5, mas acho que nessa perdi o bonde. Já subiu demais. Pensei também em VCPA4, subiu um tantinho desde 21 de janeiro, não sei se tem força para ir mais além. Outra é a GGBR4, boa empresa, lucrativa. Papéis em alta desde o movimento de recuperação da Bovespa, mas ainda abaixo do topo histórico. Me parecem estar em um canal de negociação, e não numa alta consistente. E tem a CSNA3, mas essa subiu pracas já, é como a USIM5, não sei se tem força para ir mais longe que isso.
Dúvidas, dúvidas. Essa deve ser a vida dos investidores mesmo. Não dá para saber o futuro, por isso tem sempre uma boa parcela de aposta nos negócios em ações. Eu não sou chegado em jogo e apostas, mas vou ter que me acostumar com isso.
terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
Intervalo
Tudo parado por aqui, não é mesmo? Mas não se iludam, por trás das cortinas está havendo bastante atividade.
Fiz o cadastro na Ativa, estou aguardando liberação para começar a operar diretamente. Ontem mesmo entreguei os documentos na corretora.
Continuo a leitura do livro do Alexander Elder. Acabei de ler o "Aprenda a investir em ações" e estou bicando capítulos do "como se transformar em operador e investidor de sucesso", que é na verdade o livro anterior dele, de 1993. Tem muita coisa repetida que já li no mais novo, mas tem outras questões que estão mais esmiuçadas, detalhadas nesse antigo. Vale a leitura, nem que seja para reforçar o aprendizado.
Já percebi que a tarefa a seguir é montagem da carteira. Determinei uma quantidade de 5 ativos em carteira, com foco em longo prazo, para começar. Falta escolher as empresas específicas que vão compor essa carteira. Grandes possibilidades para Petrobras, Vale, Usiminas, Gerdau. O problema é que essa carteira me parece muito fechada no setor de aço. Talvez seja melhor equilibrar mais ela com outros setores.
Fiz o cadastro na Ativa, estou aguardando liberação para começar a operar diretamente. Ontem mesmo entreguei os documentos na corretora.
Continuo a leitura do livro do Alexander Elder. Acabei de ler o "Aprenda a investir em ações" e estou bicando capítulos do "como se transformar em operador e investidor de sucesso", que é na verdade o livro anterior dele, de 1993. Tem muita coisa repetida que já li no mais novo, mas tem outras questões que estão mais esmiuçadas, detalhadas nesse antigo. Vale a leitura, nem que seja para reforçar o aprendizado.
Já percebi que a tarefa a seguir é montagem da carteira. Determinei uma quantidade de 5 ativos em carteira, com foco em longo prazo, para começar. Falta escolher as empresas específicas que vão compor essa carteira. Grandes possibilidades para Petrobras, Vale, Usiminas, Gerdau. O problema é que essa carteira me parece muito fechada no setor de aço. Talvez seja melhor equilibrar mais ela com outros setores.
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
Relatório de uma operação bem sucedida
Hoje saíram os valores finais das minhas aplicações nos fundos de ações. Por conta da "adorada" regra D+1 na saída, a cotação de fechamento de ontem é que valia. Mas me dei bem nessa, pois peguei dois dias de leve alta nessa saída. Sorte pura, nada mais que isso (na saída).
Bom, vamos então aos resultados. Analisando o investimento como um todo, fui muito bem sucedido, desta vez. Somando todas as aplicações em ações, no período de 4/set/07 a 14/fev/08, tive rendimento líquido de 21,70%. Para comparar, a minha aplicação em renda fixa neste mesmo período rendeu apenas 2,58%.
Abrindo um pouco mais os números:
- Fundo de ações Petrobras - rendimento líquido de 49,86%
- Fundo de ações Vale - rendimento líquido de 12,11%
- Fundo de ações Bovespa - rendimento líquido de 10,69%
- Fundo de ações Pibb - rendimento líquido de 14,12%
Agora, um detalhe interessante para colocar na lista de aprendizados. O total que paguei de imposto de renda foi R$ 341,24 , que representam 2% do total de rendimentos. Esse dinheiro não precisava ser desperdiçado em impostos. Se a operação tivesse sido direta em vez de em fundos, esses 2% se somariam ao meu rendimento líquido, uma vez que o total resgatado não ultrapassou 20 mil em um mês.
Sintetizando os aprendizados em mais esta tentativa, posso dizer que desta vez o saldo foi positivo, em quase todos os sentidos:
- Pude aprender muito sobre como funcionam os mercados, já que desta vez acompanhei de perto a evolução das cotas e das ações que compunham cada fundo;
- Pude perceber as desvantagens de aplicar em fundos de investimentos, ao invés de aplicar diretamente nas ações;
- Reafirmei as dificuldades impostas pela regra D+1 na saída, que impossibilitam o planejamento e transformam o investimento em loteria;
- Consegui atravessar uma crise comprado, sem me desesperar e nem fazer bobagens, como saques em hora errada. Esperei o retorno à normalidade, e me beneficiei com isso. Foi uma decisão pensada, embora não embasada em certezas, de acreditar que a crise era uma reação exagerada, ainda sem fatos como suporte, e que seria revertida pelos bons fundamentos da economia brasileira.
- Pude aprender também muito sobre a gangorra emocional que a gente atravessa quando está comprado e enfrenta uma crise. A dificuldade de decidir em ambiente confuso, sem diretrizes claras. Isso me fez perceber com mais clareza a necessidade de determinar uma estratégia de aplicação desde o princípio, e de se ater firmemente a ela.
- Pude ver durante a crise a variedade de opiniões divergentes entre os analistas, cada uma apontando um caminho diferente, e a sensação de estar perdido que a gente sente numa hora dessas, tendo que apostar para onde o mercado vai, sem certeza alguma.
- Aprendi a valorizar o lucro no bolso, em vez das cotações ilusórias no saldo das aplicações com resgates não realizados. Melhor garantir um lucro menor que ver se esvair um bom ganho na esperança de ter mais ainda. É como aquele ditado, "quem tudo quer, tudo perde".
- Aprendi também a valorizar os stops de perda, que resguardam os ganhos em cenários turbulentos, ainda que às custas de nunca se obter o ganho máximo do canal. Desta vez eu saí ganhando, pois a crise foi revertida rapidamente. Mas eu não tinha proteção alguma, caso ela persistisse ou ficasse ainda mais intensa. Assistiria meu dinheiro evaporar dia-a-dia, impotente. É preciso configurar stops de perda de forma coerente e consistente, e aceitar de bom grado quando são acionados. Claro que será desagradável ser cortado numa queda, já que a esperança apontaria para a possibilidade de no futuro reverter. Mas é mais prudente. Sai com uma pequena perda, e entra de novo mais abaixo, quando se configurar uma nova subida.
Fechando, valeu a pena. Tanto financeiramente, quanto em aprendizados. Estou pronto para o próximo passo, operar por conta própria.
Bom, vamos então aos resultados. Analisando o investimento como um todo, fui muito bem sucedido, desta vez. Somando todas as aplicações em ações, no período de 4/set/07 a 14/fev/08, tive rendimento líquido de 21,70%. Para comparar, a minha aplicação em renda fixa neste mesmo período rendeu apenas 2,58%.
Abrindo um pouco mais os números:
- Fundo de ações Petrobras - rendimento líquido de 49,86%
- Fundo de ações Vale - rendimento líquido de 12,11%
- Fundo de ações Bovespa - rendimento líquido de 10,69%
- Fundo de ações Pibb - rendimento líquido de 14,12%
Agora, um detalhe interessante para colocar na lista de aprendizados. O total que paguei de imposto de renda foi R$ 341,24 , que representam 2% do total de rendimentos. Esse dinheiro não precisava ser desperdiçado em impostos. Se a operação tivesse sido direta em vez de em fundos, esses 2% se somariam ao meu rendimento líquido, uma vez que o total resgatado não ultrapassou 20 mil em um mês.
Sintetizando os aprendizados em mais esta tentativa, posso dizer que desta vez o saldo foi positivo, em quase todos os sentidos:
- Pude aprender muito sobre como funcionam os mercados, já que desta vez acompanhei de perto a evolução das cotas e das ações que compunham cada fundo;
- Pude perceber as desvantagens de aplicar em fundos de investimentos, ao invés de aplicar diretamente nas ações;
- Reafirmei as dificuldades impostas pela regra D+1 na saída, que impossibilitam o planejamento e transformam o investimento em loteria;
- Consegui atravessar uma crise comprado, sem me desesperar e nem fazer bobagens, como saques em hora errada. Esperei o retorno à normalidade, e me beneficiei com isso. Foi uma decisão pensada, embora não embasada em certezas, de acreditar que a crise era uma reação exagerada, ainda sem fatos como suporte, e que seria revertida pelos bons fundamentos da economia brasileira.
- Pude aprender também muito sobre a gangorra emocional que a gente atravessa quando está comprado e enfrenta uma crise. A dificuldade de decidir em ambiente confuso, sem diretrizes claras. Isso me fez perceber com mais clareza a necessidade de determinar uma estratégia de aplicação desde o princípio, e de se ater firmemente a ela.
- Pude ver durante a crise a variedade de opiniões divergentes entre os analistas, cada uma apontando um caminho diferente, e a sensação de estar perdido que a gente sente numa hora dessas, tendo que apostar para onde o mercado vai, sem certeza alguma.
- Aprendi a valorizar o lucro no bolso, em vez das cotações ilusórias no saldo das aplicações com resgates não realizados. Melhor garantir um lucro menor que ver se esvair um bom ganho na esperança de ter mais ainda. É como aquele ditado, "quem tudo quer, tudo perde".
- Aprendi também a valorizar os stops de perda, que resguardam os ganhos em cenários turbulentos, ainda que às custas de nunca se obter o ganho máximo do canal. Desta vez eu saí ganhando, pois a crise foi revertida rapidamente. Mas eu não tinha proteção alguma, caso ela persistisse ou ficasse ainda mais intensa. Assistiria meu dinheiro evaporar dia-a-dia, impotente. É preciso configurar stops de perda de forma coerente e consistente, e aceitar de bom grado quando são acionados. Claro que será desagradável ser cortado numa queda, já que a esperança apontaria para a possibilidade de no futuro reverter. Mas é mais prudente. Sai com uma pequena perda, e entra de novo mais abaixo, quando se configurar uma nova subida.
Fechando, valeu a pena. Tanto financeiramente, quanto em aprendizados. Estou pronto para o próximo passo, operar por conta própria.
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008
Determinações prévias
Ainda não estou com cadastro liberado na corretora, então aproveito o tempo fora do mercado para planejar a entrada, e mais especificamente, as estratégias e regras que quero seguir nessa minha trajetória como investidor.
1- Atuar como investidor, mais que como operador. Foco no longo prazo, mas com atenção e acompanhamento constante. Quero investir em empresas nas quais eu confio, lucrativas, com boas perspectivas fundamentalistas. Não quero ficar entrando e saindo das posições todo dia, ou me apavorando com tendências terciárias de queda, mas também não pretendo atravessar depressões comprado.
2- Usar a análise técnica para definir momentos de entrada e saída. Apesar de pretender investir a longo prazo, e com bases fundamentalistas, acredito que a escolha do melhor momento para entradas e saídas é essencial para um bom resultado. É como no comércio, se não comprar bem, não terá como vender bem.
3- Operar sempre com stop-loss configurado, para proteger das perdas. Quero definir os stops (e operar de forma geral) respeitando a regra dos 2% / 6% de Alexander Elder. Não é jogo, é investimento.
4- Não serei um caçador de fundos e topos. Não pretendo obter o lucro máximo imaginável, não acredito que tenho competência e nem tempo livre para isso. Devo estabelecer metas de rendimento, e respeitá-las. A princípio, minha meta é dobrar o rendimento que obteria com aplicações em renda fixa.
5- Aplicar preferencialmente em ações de empresas blue-chips. Mas posso reservar uma parte do capital para aplicar em small caps, tanto com o propósito de aumentar os ganhos, quanto de aprender a analisar melhor fundamentos e desempenho das ações no mercado.
1- Atuar como investidor, mais que como operador. Foco no longo prazo, mas com atenção e acompanhamento constante. Quero investir em empresas nas quais eu confio, lucrativas, com boas perspectivas fundamentalistas. Não quero ficar entrando e saindo das posições todo dia, ou me apavorando com tendências terciárias de queda, mas também não pretendo atravessar depressões comprado.
2- Usar a análise técnica para definir momentos de entrada e saída. Apesar de pretender investir a longo prazo, e com bases fundamentalistas, acredito que a escolha do melhor momento para entradas e saídas é essencial para um bom resultado. É como no comércio, se não comprar bem, não terá como vender bem.
3- Operar sempre com stop-loss configurado, para proteger das perdas. Quero definir os stops (e operar de forma geral) respeitando a regra dos 2% / 6% de Alexander Elder. Não é jogo, é investimento.
4- Não serei um caçador de fundos e topos. Não pretendo obter o lucro máximo imaginável, não acredito que tenho competência e nem tempo livre para isso. Devo estabelecer metas de rendimento, e respeitá-las. A princípio, minha meta é dobrar o rendimento que obteria com aplicações em renda fixa.
5- Aplicar preferencialmente em ações de empresas blue-chips. Mas posso reservar uma parte do capital para aplicar em small caps, tanto com o propósito de aumentar os ganhos, quanto de aprender a analisar melhor fundamentos e desempenho das ações no mercado.
terça-feira, 12 de fevereiro de 2008
Daqui para a frente é comigo mesmo!
Hoje dei a ordem de saída de todos os meus fundos. Aproveitei a subida de 3 dias consecutivos no Bovespa para sair. A saída efetiva só se dará pelo fechamento de amanhã, mas acredito que não terei grandes problemas na slippage desta vez. O cenário não está prometendo grandes quedas. Pode ser que caia um pouco, espero até uns 2%, mas não mais que isso. E pode ser que suba, como hoje, o que seria delicioso.
Agora, saindo dos fundos, o que se impõe é a necessidade de operar por minha própria conta, como venho ensaiando há algum tempo. Vou me cadastrar numa corretora (escolhi a corretora Ativa, com escritório aqui no Rio), e montar uma carteira.
Já largo nessa corrida com responsabilidades maiores que o esperado. Vou administrar a carteira de ações da Márcia, minha esposa, junto com a minha. Tem um lado bom aí, pois mexendo com dinheiro alheio a gente constuma tomar mais cuidado. Uma coisa é perder o que é seu. Não é nada bom, mas a gente acha explicações e racionalizações que suportem a perda. Mas outra coisa bem diferente é perder o dinheiro que é do outro, e ter que se explicar. Aí o buraco é mais embaixo. Já pude sentir um pouco como é isso por conta do investimento que indiquei a ela nos fundos, também encerrado hoje. Quando começou tudo a cair fiquei bem mais preocupado do que se odinheiro fosse só meu, e também mais arrependido de não ter garantido o lucro mais cedo.
Por tudo isso, acredito que essa tarefa dupla vai me deixar mais responsável, mais cauteloso, mais focado no longo prazo, e mais atento as estratégias traçadas. Essa é a minha expectativa nesse começo de operações. Vamos ver se ela se verifica.
Agora, saindo dos fundos, o que se impõe é a necessidade de operar por minha própria conta, como venho ensaiando há algum tempo. Vou me cadastrar numa corretora (escolhi a corretora Ativa, com escritório aqui no Rio), e montar uma carteira.
Já largo nessa corrida com responsabilidades maiores que o esperado. Vou administrar a carteira de ações da Márcia, minha esposa, junto com a minha. Tem um lado bom aí, pois mexendo com dinheiro alheio a gente constuma tomar mais cuidado. Uma coisa é perder o que é seu. Não é nada bom, mas a gente acha explicações e racionalizações que suportem a perda. Mas outra coisa bem diferente é perder o dinheiro que é do outro, e ter que se explicar. Aí o buraco é mais embaixo. Já pude sentir um pouco como é isso por conta do investimento que indiquei a ela nos fundos, também encerrado hoje. Quando começou tudo a cair fiquei bem mais preocupado do que se odinheiro fosse só meu, e também mais arrependido de não ter garantido o lucro mais cedo.
Por tudo isso, acredito que essa tarefa dupla vai me deixar mais responsável, mais cauteloso, mais focado no longo prazo, e mais atento as estratégias traçadas. Essa é a minha expectativa nesse começo de operações. Vamos ver se ela se verifica.
sábado, 9 de fevereiro de 2008
Pato, eu?
Tem um ditado no poker que diz: "se em 10 minutos na mesa você não consegue dizer quem é o pato, então o pato é você".
De certa forma esse ditado pode se aplicar às operações em bolsa. Lendo foruns pela internet afora (especialmente o do ADVFN), venho percebendo o quanto já aprendi nessa minha trajetória.
Vejo montes de operadores atuarem sem estratégia alguma! Entram como que ao sabor do vento, saem quando bate o desespero. Não estudam a empresa em que vão aplicar, seguem palpites vindos de qualquer lugar.
Muitos desses e outros ainda, não usam stops para proteção de seus investimentos. Talvez nem saibam calculá-los. Entram de cabeça em uma aplicação, sem diversificar, na busca do ganho máximo. Parecem apostadores de loteria. Compram os bilhetes e ficam esperando como torcedores pela subida.
Muitos, quando a aplicação cai, transformam-na imediatamente em investimento de longo prazo, e passam a esperar o retorno ao nível anterior. Não saem, não realizam prejuízo, apenas renovam a esperança.
A imensa maioria não tem metas. Atuam como se as cotações fossem subir para sempre. A história mostra que na bolsa, não há bem que sempre dure.
Eu não quero operar dessa forma. Admito que já fui assim, quando comecei, nas duas primeiras aplicações em fundos. Mas tanta leitura e estudo depois, não aceito mais operar assim.
Tenho assimilado muito as lições dos livros do Alexander Elder. A regra dos 2% de perda em cada investimento isolado, e dos 6% de perda para a carteira toda é sensacional. Claro que exige uma disciplina fenomenal, que só vou ver se tenho depois de começar a operar diretamente. Mas pretendo aplicá-la.
Outra coisa que é clara para mim é que pretendo ao máximo atuar como investidor. Não quero operar diariamente, olho na tela o tempo todo. Não tenho esse tempo. Quero atuar com foco em médio e longo prazo. Aplicações com horizontes de meses a anos. Identificação e apostas em tendências de longo termo. Mas sempre com stops bem definidos.
Minha meta será superar o rendimento da renda fixa. Passando dela, estou no lucro. Não preciso ser o que mais ganha entre todos, só preciso ganhar mais que perder.
De certa forma esse ditado pode se aplicar às operações em bolsa. Lendo foruns pela internet afora (especialmente o do ADVFN), venho percebendo o quanto já aprendi nessa minha trajetória.
Vejo montes de operadores atuarem sem estratégia alguma! Entram como que ao sabor do vento, saem quando bate o desespero. Não estudam a empresa em que vão aplicar, seguem palpites vindos de qualquer lugar.
Muitos desses e outros ainda, não usam stops para proteção de seus investimentos. Talvez nem saibam calculá-los. Entram de cabeça em uma aplicação, sem diversificar, na busca do ganho máximo. Parecem apostadores de loteria. Compram os bilhetes e ficam esperando como torcedores pela subida.
Muitos, quando a aplicação cai, transformam-na imediatamente em investimento de longo prazo, e passam a esperar o retorno ao nível anterior. Não saem, não realizam prejuízo, apenas renovam a esperança.
A imensa maioria não tem metas. Atuam como se as cotações fossem subir para sempre. A história mostra que na bolsa, não há bem que sempre dure.
Eu não quero operar dessa forma. Admito que já fui assim, quando comecei, nas duas primeiras aplicações em fundos. Mas tanta leitura e estudo depois, não aceito mais operar assim.
Tenho assimilado muito as lições dos livros do Alexander Elder. A regra dos 2% de perda em cada investimento isolado, e dos 6% de perda para a carteira toda é sensacional. Claro que exige uma disciplina fenomenal, que só vou ver se tenho depois de começar a operar diretamente. Mas pretendo aplicá-la.
Outra coisa que é clara para mim é que pretendo ao máximo atuar como investidor. Não quero operar diariamente, olho na tela o tempo todo. Não tenho esse tempo. Quero atuar com foco em médio e longo prazo. Aplicações com horizontes de meses a anos. Identificação e apostas em tendências de longo termo. Mas sempre com stops bem definidos.
Minha meta será superar o rendimento da renda fixa. Passando dela, estou no lucro. Não preciso ser o que mais ganha entre todos, só preciso ganhar mais que perder.
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008
Estados emocionais
É impressionante o quanto variam as emoções da gente a respeito dos investimentos, à medida que o tempo passa, e outras leituras aparecem.
Quando leio muito textos dos ursos, me dá quase um pânico, vontade de sair correndo dos fundos todos, resguardar os ganhos o quanto antes. Aí a recessão americana vai ser um desastre completo, o mundo todo vai encolher, a Bovespa vai cair para menos de 20 mil pontos sem nada que a segure.
Quando leio textos dos touros, fico pensando em deixar a grana aplicada onde está, mexer o mínimo, esperando ganhos maiores até o final do ano. Aí a tal da recessão pouco vai influenciar o mercado brasileiro, a China vai continuar crescendo, nós também, a Bovespa termina o ano nos 80 mil pontos.
Isso só comprova o que tenho lido nos livros do Alexander Elder - é preciso especificar uma estratégia de entrada e saída ANTES de entrar, e permanecer estritamente atrelado a ela. Definir metas, stops e tempo de aplicação, critérios de entrada e de saída. Tudo antes de começar a aplicação, porque depois, no calor do movimento, o pensamento e as emoções deixam tudo um tanto turvo.
Preciso sair dos fundos não porque não vá ganhar mais nada neles, não porque a recessão vai matar, mas porque as regras de funcionamento deles impedem uma boa gestão do investimento. Apenas por isso. Não é hora de sair da bolsa, é hora de escolher onde investir com cuidado, e aproveitar os preços um tanto mais baixos.
Quando leio muito textos dos ursos, me dá quase um pânico, vontade de sair correndo dos fundos todos, resguardar os ganhos o quanto antes. Aí a recessão americana vai ser um desastre completo, o mundo todo vai encolher, a Bovespa vai cair para menos de 20 mil pontos sem nada que a segure.
Quando leio textos dos touros, fico pensando em deixar a grana aplicada onde está, mexer o mínimo, esperando ganhos maiores até o final do ano. Aí a tal da recessão pouco vai influenciar o mercado brasileiro, a China vai continuar crescendo, nós também, a Bovespa termina o ano nos 80 mil pontos.
Isso só comprova o que tenho lido nos livros do Alexander Elder - é preciso especificar uma estratégia de entrada e saída ANTES de entrar, e permanecer estritamente atrelado a ela. Definir metas, stops e tempo de aplicação, critérios de entrada e de saída. Tudo antes de começar a aplicação, porque depois, no calor do movimento, o pensamento e as emoções deixam tudo um tanto turvo.
Preciso sair dos fundos não porque não vá ganhar mais nada neles, não porque a recessão vai matar, mas porque as regras de funcionamento deles impedem uma boa gestão do investimento. Apenas por isso. Não é hora de sair da bolsa, é hora de escolher onde investir com cuidado, e aproveitar os preços um tanto mais baixos.
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008
De volta aos negócios
Estou de volta, após a vadiagem do carnaval. Saí em viagem, com a família toda, e pouco pensei em bolsa, cotações, ações e investimentos. Só peguei no livro do Alexander Elder que levei no último dia, e hoje na viagem.
Bom, situação atual - bolsa em queda forte ontem, e queda leve hoje, até agora. Consequências da tal crise americana ainda. Outras mais virão, certamente. Tempos turbulentos.
Ainda estou com a mesma estratégia - sair dos fundos quando der, e operar diretamente. Crises são momentos em que amadores se assustam e perdem dinheiro, e profissionais se divertem ganhando esse mesmo dinheiro. Então, não cabe sair correndo do negócio, mas sim ter calma, olho vivo e boa análise das circunstâncias. Muitos bons negócios aparecerão aí no meio das brumas de quedas e pânicos. Eu quero estar atento para aproveitar algumas destas oportunidades, pelo menos.
Bom, situação atual - bolsa em queda forte ontem, e queda leve hoje, até agora. Consequências da tal crise americana ainda. Outras mais virão, certamente. Tempos turbulentos.
Ainda estou com a mesma estratégia - sair dos fundos quando der, e operar diretamente. Crises são momentos em que amadores se assustam e perdem dinheiro, e profissionais se divertem ganhando esse mesmo dinheiro. Então, não cabe sair correndo do negócio, mas sim ter calma, olho vivo e boa análise das circunstâncias. Muitos bons negócios aparecerão aí no meio das brumas de quedas e pânicos. Eu quero estar atento para aproveitar algumas destas oportunidades, pelo menos.
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008
Capítulo 20: Tendências e faixas de negociação
> Tendência de alta: cada subida atinge um ponto mais alto que a anterior, e cada descida pára em ponto mais alto que o precedente.
> Tendência de baixa: cada descida cai para ponto mais baixo que o anterior e cada subida cessa em nível mais baixo que o precedente.
> Faixa de negociação: a maioria das subidas pára mais ou menos na mesma altura e os declínios cessam mais ou menos no mesmo ponto.
> Operar em tendências e em faixas de operação exige diferentes táticas. Vale a pena aguentar turbulências enquanto perdurar a tendência. Já quando se opera em faixa de negociação, é preciso ser maleável e fechar as posições ao menor sinal de reversão.
> O manejo da força e fraqueza dos indicadores técnicos é diferente nas operações dentro de tendências ou em faixas de negociação. Deve-se seguir a força durante as tendências - comprar na tendência de alta e vender na tendência de baixa. Quanto os preços estiverem em faixa de negociação, é o oposto - comprar fraqueza e vender força.
> Os mercados permanecem mais tempo em faixas de negociação que em tendências, pois entre as pessoas, a falta de rumo é mais omum do que a ação deliberada.
> A operação com base em tendências apresenta alguns problemas. É fácil identificar tendências no passado, mas extremamente difícil identificar as que ainda não entraram nos gráficos. Quem vem operando em tendência de alta provavelmente continuará acreditando que ela persiste mesmo depois que ela acabou. O mesmo se dá quando ela inicia. Tempo e dinheiro se perdem nesses momentos de indefinição, em que os operadores se baseiam no padrão imediatamente anterior.
> A maioria das pessoas não consegue conviver com a incerteza. Tem necessidade emocional de estarem certas. E assim, insistem em posições perdedoras à espera de reversão que as tornem boas. A necessidade de acertar sempre leva à imobilidade e a maiores erros. Profissionais abandonam rapidamente as posições perdedoras, assumem o prejuízo e seguem em frente.
Opere ou espere
> Quando se identifica uma tendência de alta e se resolve comprar, a questão é comprar imediatamente ou esperar uma baixa. Comprando imediatamente, você se atrela à tendência, mas seus stops estarão distantes e o risco será maior.
> Se esperar a queda, terá quatro grupos de concorrentes na espera - os comprados que querem aumentar suas posições, os vendidos que querem sair do mercado sem perdas, os operadores que nunca compraram, e os operadores que venderam cedo e estão ansiosos por voltar - todos esperando a mesma reversão de tendência de alta. Esperar a reversão quando a tendência está ganhando força é jogo de amador.
> Em uma faixa de negociação, ao apostar no rompimento de resistência, entre de forma escalonada, com 1/3 no início, 1/3 no rompimento, e o restante na reversão depois do rompimento (repique).
> Regra de gestão do dinheiro importante: a distância entre o ponto de entrada e o nível de stop nunca deve ser superior a 2% de sua conta de investimentos. Por mais qatraente que seja uma negociação, não a realize se exigir stop mais amplo.
> Profissionais adoram as faixas de negociação porque podem entrar e sair de suas posições sem serem empalados por uma tendência. Amadores se dão melhor quando pegam tendências, pois estas são mais complacentes com os erros de momento de entrada.
Referência temporal
Tendências aparecem melhor em gráficos de maior prazo. Quando em dúvida no gráfico diário, olhe o semanal. E ainda assim mantenha em mente a análise dos gráficos mensal, semestral, e até do anual.
Amadores geralmente acreditam que operariam melhor se tivessem dados real-time, atualizados a todo instante, mas a única diferença nesse caso é que perderiam dinheiro ainda mais depressa.
> Tendência de baixa: cada descida cai para ponto mais baixo que o anterior e cada subida cessa em nível mais baixo que o precedente.
> Faixa de negociação: a maioria das subidas pára mais ou menos na mesma altura e os declínios cessam mais ou menos no mesmo ponto.
> Operar em tendências e em faixas de operação exige diferentes táticas. Vale a pena aguentar turbulências enquanto perdurar a tendência. Já quando se opera em faixa de negociação, é preciso ser maleável e fechar as posições ao menor sinal de reversão.
> O manejo da força e fraqueza dos indicadores técnicos é diferente nas operações dentro de tendências ou em faixas de negociação. Deve-se seguir a força durante as tendências - comprar na tendência de alta e vender na tendência de baixa. Quanto os preços estiverem em faixa de negociação, é o oposto - comprar fraqueza e vender força.
> Os mercados permanecem mais tempo em faixas de negociação que em tendências, pois entre as pessoas, a falta de rumo é mais omum do que a ação deliberada.
> A operação com base em tendências apresenta alguns problemas. É fácil identificar tendências no passado, mas extremamente difícil identificar as que ainda não entraram nos gráficos. Quem vem operando em tendência de alta provavelmente continuará acreditando que ela persiste mesmo depois que ela acabou. O mesmo se dá quando ela inicia. Tempo e dinheiro se perdem nesses momentos de indefinição, em que os operadores se baseiam no padrão imediatamente anterior.
> A maioria das pessoas não consegue conviver com a incerteza. Tem necessidade emocional de estarem certas. E assim, insistem em posições perdedoras à espera de reversão que as tornem boas. A necessidade de acertar sempre leva à imobilidade e a maiores erros. Profissionais abandonam rapidamente as posições perdedoras, assumem o prejuízo e seguem em frente.
Opere ou espere
> Quando se identifica uma tendência de alta e se resolve comprar, a questão é comprar imediatamente ou esperar uma baixa. Comprando imediatamente, você se atrela à tendência, mas seus stops estarão distantes e o risco será maior.
> Se esperar a queda, terá quatro grupos de concorrentes na espera - os comprados que querem aumentar suas posições, os vendidos que querem sair do mercado sem perdas, os operadores que nunca compraram, e os operadores que venderam cedo e estão ansiosos por voltar - todos esperando a mesma reversão de tendência de alta. Esperar a reversão quando a tendência está ganhando força é jogo de amador.
> Em uma faixa de negociação, ao apostar no rompimento de resistência, entre de forma escalonada, com 1/3 no início, 1/3 no rompimento, e o restante na reversão depois do rompimento (repique).
> Regra de gestão do dinheiro importante: a distância entre o ponto de entrada e o nível de stop nunca deve ser superior a 2% de sua conta de investimentos. Por mais qatraente que seja uma negociação, não a realize se exigir stop mais amplo.
> Profissionais adoram as faixas de negociação porque podem entrar e sair de suas posições sem serem empalados por uma tendência. Amadores se dão melhor quando pegam tendências, pois estas são mais complacentes com os erros de momento de entrada.
Referência temporal
Tendências aparecem melhor em gráficos de maior prazo. Quando em dúvida no gráfico diário, olhe o semanal. E ainda assim mantenha em mente a análise dos gráficos mensal, semestral, e até do anual.
Amadores geralmente acreditam que operariam melhor se tivessem dados real-time, atualizados a todo instante, mas a única diferença nesse caso é que perderiam dinheiro ainda mais depressa.
Lições do Capítulo 19 do livro
O capítulo 19 do livro "Como se tornar um operador e investidor de sucesso" de Alexander Elder trata de suportes e resistências. Vamos às minhas anotações de leitura desse capítulo.
> Suporte é o nível de preço em que as compras são bastante intensas para interromper ou reverter uma tendência de baixa. Identifica-se os suportes no gráfico conectando com uma linha horizontal os fundos.
> Resistência é o nível de preço em que as vendas são bastante intensas para interromper ou reverter uma tendência de alta. Identifica-se as resistências nos gráficos traçando uma linha horizontal conectando os topos.
> Há que ter cuidado com falsas rupturas de suportes e resistências. Amadores tendem a seguir rupturas, enquanto que os profissionais tendem a se opor a elas.
> Suportes e resistências existem porque as pessoas tem lembranças, guardam memória dos momentos em que os preços começaram a subir ou pararam de cair, e tomam decisões baseados nelas.
> Também vale dizer que suportes e resistências existem porque as massas de operadores sentem dor e arrependimento. Investidores com posições compradas são acometidos de dor intensa. Perdedores estão determinados a sair assim que o mercado lhes der outra chance. Aqueles que deixaram de aproveitar uma oportunidade sentem arrependimento e também aguardam nova chance de entrar. A dor e o arrependimento são brandos dentro da faixa entre o suporte e a resistência, mas se tornam lancinantes quando há rompimentos. A força dos suportes e resistências depende da intensidade dos sentimentos entre as massas de operadores de mercado.
> Quanto mais duradoura for uma área de suporte ou resistência, mas forte ela será. Um suporte de duas semanas é mínimo. Um de dois meses é intermediário. E um de dois anos é tão forte que se converte em padrão de valor.
> Quanto maior for o volume de negócios numa zona de suporte ou resistência, mais forte será a rejeição da tendência.
Dicas de negociação sobre suportes e resistências:
- Sempre que a tendência que você estiver seguindo aproximar-se do suporte ou da resistência, estreite seu stop de proteção.
- Suportes e resistências são mais importantes em gráficos de longo prazo que em gráficos de curto prazo. Gráficos semanais são mais significativos que diários.
- Os níveis de suporte e resistência são úteis para emitir ordens de stop de perda ou proteção de lucro. Se você comprar e colocar seu stop abaixo deste nível, estará dando bastante espaço para a alta. Operadores cuidadosos compram depois de um rompimento de alta e colocam o stop no meio da área de congestionamento.
- A melhor hora de comprar um rompimento de alta num gráfico diário é quando sua análise do gráfico semanal sugerir que uma nova tendência de alta está em desemvolvimento. Verdadeiros rompimentos são confirmados por altos volumes, enquanto falsas rupturas apresentam volumes mais baixos.
> Suporte é o nível de preço em que as compras são bastante intensas para interromper ou reverter uma tendência de baixa. Identifica-se os suportes no gráfico conectando com uma linha horizontal os fundos.
> Resistência é o nível de preço em que as vendas são bastante intensas para interromper ou reverter uma tendência de alta. Identifica-se as resistências nos gráficos traçando uma linha horizontal conectando os topos.
> Há que ter cuidado com falsas rupturas de suportes e resistências. Amadores tendem a seguir rupturas, enquanto que os profissionais tendem a se opor a elas.
> Suportes e resistências existem porque as pessoas tem lembranças, guardam memória dos momentos em que os preços começaram a subir ou pararam de cair, e tomam decisões baseados nelas.
> Também vale dizer que suportes e resistências existem porque as massas de operadores sentem dor e arrependimento. Investidores com posições compradas são acometidos de dor intensa. Perdedores estão determinados a sair assim que o mercado lhes der outra chance. Aqueles que deixaram de aproveitar uma oportunidade sentem arrependimento e também aguardam nova chance de entrar. A dor e o arrependimento são brandos dentro da faixa entre o suporte e a resistência, mas se tornam lancinantes quando há rompimentos. A força dos suportes e resistências depende da intensidade dos sentimentos entre as massas de operadores de mercado.
> Quanto mais duradoura for uma área de suporte ou resistência, mas forte ela será. Um suporte de duas semanas é mínimo. Um de dois meses é intermediário. E um de dois anos é tão forte que se converte em padrão de valor.
> Quanto maior for o volume de negócios numa zona de suporte ou resistência, mais forte será a rejeição da tendência.
Dicas de negociação sobre suportes e resistências:
- Sempre que a tendência que você estiver seguindo aproximar-se do suporte ou da resistência, estreite seu stop de proteção.
- Suportes e resistências são mais importantes em gráficos de longo prazo que em gráficos de curto prazo. Gráficos semanais são mais significativos que diários.
- Os níveis de suporte e resistência são úteis para emitir ordens de stop de perda ou proteção de lucro. Se você comprar e colocar seu stop abaixo deste nível, estará dando bastante espaço para a alta. Operadores cuidadosos compram depois de um rompimento de alta e colocam o stop no meio da área de congestionamento.
- A melhor hora de comprar um rompimento de alta num gráfico diário é quando sua análise do gráfico semanal sugerir que uma nova tendência de alta está em desemvolvimento. Verdadeiros rompimentos são confirmados por altos volumes, enquanto falsas rupturas apresentam volumes mais baixos.
Análise de gráficos clássica
Comecei a ler agora um capítulo do livro "Como se transformar em um operador e investidor de sucesso" de Alexander Elder. Peguei direto na parte III - "Análise gráfica clássica", que é meu interesse no momento. Passei ao largo dos capítulos sobre psicologia que tem no início do livro. Outra hora volto a eles.
Vou fazer aqui algumas anotações de leitura.
Capítulo 18 - Gráficos
> O preço de abertura é definido de forma emocional, por amadores que colocam ordens durante a noite. Amadores são especialmente ativos no começo do dia e no começo da semana.
> O preço de fechamento reflete a ação dos profissionais de mercado, que negociam durante o dia. Profissionais observam o mercado e tornam-se especialmente ativos no final do preção. Muitos realizam lucro nessa hora para não dormir comprados (day-traders)
> Profissionais operam contra amadores. Se os preços fecham mais alto que abriram, os profissionais foram mais altistas que os amadores. Vale a pena operar com os profissionais.
> A máxima reflete o máximo poder dos touros (altistas), enquanto que a mínima do dia reflete o maior poder dos ursos (baixistas).
> O comprimento da barra revela a intensidade do conflito entre touros e ursos. Barras pequenas refletem mercados desinteresados. Barras maiores que a média mostram mercados em ebulição. Vale a pena entrar em períodos com barras curtas ou normais, e realizar em períodos de barras compridas.
> A teoria dos mercados eficientes é a noção acadêmica de que ninguém pode superar o desempenho do mercado, pois qualquer preço, a qualquer momento, incorpora todas as informações disponíveis. Essa teoria não é válida, pois não considera os aspectos emocionais da tomada de decisão.
> A teoria do "random walk" argumenta que os preços do mercado mudam ao acaso. É igualmente incorreta, e praticamente pelos mesmos motivos, desconsiderar os aspectos psicológicos da tomada de decisão, como a tendência a padronição que o comportamento humano tem, e a memória que influencia a decisão à frente com base em dados passados.
> A teoria da "lei da natureza" argumenta que existe uma ordem perfeita nos mercados, que então se movimentaria como um mecanismo de relógio, com leis imutáveis. Os adeptos dessa teoria crêem na possibilidade de prever fundos e topos.
Vou fazer aqui algumas anotações de leitura.
Capítulo 18 - Gráficos
> O preço de abertura é definido de forma emocional, por amadores que colocam ordens durante a noite. Amadores são especialmente ativos no começo do dia e no começo da semana.
> O preço de fechamento reflete a ação dos profissionais de mercado, que negociam durante o dia. Profissionais observam o mercado e tornam-se especialmente ativos no final do preção. Muitos realizam lucro nessa hora para não dormir comprados (day-traders)
> Profissionais operam contra amadores. Se os preços fecham mais alto que abriram, os profissionais foram mais altistas que os amadores. Vale a pena operar com os profissionais.
> A máxima reflete o máximo poder dos touros (altistas), enquanto que a mínima do dia reflete o maior poder dos ursos (baixistas).
> O comprimento da barra revela a intensidade do conflito entre touros e ursos. Barras pequenas refletem mercados desinteresados. Barras maiores que a média mostram mercados em ebulição. Vale a pena entrar em períodos com barras curtas ou normais, e realizar em períodos de barras compridas.
> A teoria dos mercados eficientes é a noção acadêmica de que ninguém pode superar o desempenho do mercado, pois qualquer preço, a qualquer momento, incorpora todas as informações disponíveis. Essa teoria não é válida, pois não considera os aspectos emocionais da tomada de decisão.
> A teoria do "random walk" argumenta que os preços do mercado mudam ao acaso. É igualmente incorreta, e praticamente pelos mesmos motivos, desconsiderar os aspectos psicológicos da tomada de decisão, como a tendência a padronição que o comportamento humano tem, e a memória que influencia a decisão à frente com base em dados passados.
> A teoria da "lei da natureza" argumenta que existe uma ordem perfeita nos mercados, que então se movimentaria como um mecanismo de relógio, com leis imutáveis. Os adeptos dessa teoria crêem na possibilidade de prever fundos e topos.
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