Hoje dei a ordem de saída de todos os meus fundos. Aproveitei a subida de 3 dias consecutivos no Bovespa para sair. A saída efetiva só se dará pelo fechamento de amanhã, mas acredito que não terei grandes problemas na slippage desta vez. O cenário não está prometendo grandes quedas. Pode ser que caia um pouco, espero até uns 2%, mas não mais que isso. E pode ser que suba, como hoje, o que seria delicioso.
Agora, saindo dos fundos, o que se impõe é a necessidade de operar por minha própria conta, como venho ensaiando há algum tempo. Vou me cadastrar numa corretora (escolhi a corretora Ativa, com escritório aqui no Rio), e montar uma carteira.
Já largo nessa corrida com responsabilidades maiores que o esperado. Vou administrar a carteira de ações da Márcia, minha esposa, junto com a minha. Tem um lado bom aí, pois mexendo com dinheiro alheio a gente constuma tomar mais cuidado. Uma coisa é perder o que é seu. Não é nada bom, mas a gente acha explicações e racionalizações que suportem a perda. Mas outra coisa bem diferente é perder o dinheiro que é do outro, e ter que se explicar. Aí o buraco é mais embaixo. Já pude sentir um pouco como é isso por conta do investimento que indiquei a ela nos fundos, também encerrado hoje. Quando começou tudo a cair fiquei bem mais preocupado do que se odinheiro fosse só meu, e também mais arrependido de não ter garantido o lucro mais cedo.
Por tudo isso, acredito que essa tarefa dupla vai me deixar mais responsável, mais cauteloso, mais focado no longo prazo, e mais atento as estratégias traçadas. Essa é a minha expectativa nesse começo de operações. Vamos ver se ela se verifica.
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