Pouco depois de entrar para meu emprego atual, comecei a escutar colegas de trabalho, que já investiam em ações, falarem tremendamente bem de seus ganhos com ações da Petrobras. Números fabulosos, valorizações incríveis, tal e coisa.
Entusiasmado por estes relatos, na primeira vez que sobrou uma graninha extra na conta (7 mil reais), decidi aplicá-los em um fundo de investimento em ações da Petrobras. Encontrei um fundo focado só em Petrobras no BB, banco que tinha conta na época, e fiz a aplicação. Isso em meados de 2006, não lembro a data exata, mas devia ser final de agosto ou setembro.
Resultado: as ações da Petrobras estavam em um pico no nomento da aplicação, e passaram meses abaixo daquele preço. Eu decidi ficar com o dinheiro aplicado ali até que reavesse a quantia aplicada. Em janeiro de 2007, quando o valor superou em pouca coisa o que tinha sido aplicado, saí do fundo.
Aprendizados.
- Hora de entrada sem planejamento algum. Sequer olhei um gráfico das ações da Petrobras no momento de entrar no fundo. Fui na onda. Não conhecia nada do mercado de ações, de modo que entrei como se fosse loteria, ou como se fosse uma aplicação em renda fixa. A única informação que eu tinha era a rentabilidade passada, no último mês, nos últimos 12 meses, essas coisas que não garantem nada.
- Hora de saída igualmente não planejada. Tão logo o valor inicial foi retomado, saí, sem estudar o mercado para ver se havia possibilidade de maior valorização.
- Decisões emocionais, tanto a de permanecer por meses no barco que afundava, quanto de sair dele tão logo voltou à tona. Nenhuma estratégia de ação, nenhuma meta estipulada.
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