quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Pertinho do topo histórico!

Navegando acima dos 70 mil pontos, nos aproximamos de maio de 2008, mais de dois anos depois. Será que dessa vez vai passar desse ponto? Não faço a menor idéia. Mas vale dizer que não é a primeira vez que chegamos perto.

A seguir a técnica clássica "venda euforia, compre desespero", ou "venda topos, compre suportes", ou ainda "venda a alta, compre na baixa", está claramente na hora de vender. Não eu, claro, que estou casado com minhas ações por um ano inteiro, mas vocês aí. Alguém se habilita?

Uma questão que está me parecendo interessante é que apesar de estarmos tão próximos ao topo histórico, alguns papéis de alta linhagem estão bem longe de seus topos. É o caso da PETR4, da GGBR4, da GOAU4, da USIM5 e de umas tantas outras. Quais outras será que estão sustentando esse patamar alto na Bovespa, se não são essas grandes?

Aliás, vale dizer que GGBR4 e USIM5 estão num precinho que me parece apetitoso... apenas 21 reais por ação. Os gráficos estão horríveis, tendência de queda claríssima, mas as boas oportunidades raramente parecem boas na hora que aparecem. Só bem depois. De qualquer modo, eu não tenho grana para qualquer outra entrada depois da oferta da Petrobras. Me resta apenas ficar conjecturando de fora.

4 comentários:

  1. Pois a mim parece que logo alcançamos o topo histórico. E também vejo boa possibilidade de ultrapassarmos os 74 mil ainda este ano.
    Outros setores estão levantando o Ibov, eu já disse isso aqui algumas vezes. Eu estou comprado em contrutoras, um banco e uma de consumo.
    Commodities estão em baixa. Só entro nesse setor quando fizerem canal de alta. Os gráficos têm sido claros e generosos... Petrobras só sobe se José Serra ganhar a eleição. Se Dilma ganhar, vai ter que trabalhar muuuuuuito pra demonstrar crédito aos grandes investidores. E parece que ela não anda tendo muito crédito... Mas isso é só minha opinião.

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  2. Arnaldo, há quanto tempo não via você comentando por aqui! Bom ter você de volta a conversa.

    Você está bem otimista, interessante.

    Se a Petrobras subir com o Serra, vai ser movimento especulativo de curta duração. Porque os planos dele não fortalecem nada a empresa e nem seu posicionamento de mercado. Zylberstein já deixou claro em entrevista para o Wall Street Journal sua posição, e como se sabe, ele é assessor de Serra e figura cotada para cargos nessa área.

    Já se Dilma ganhar, concordo com você, vai demorar para a PETR4 dar uma reagida consistente. A questão que eu interpreto é da grande mudança em alguns fundamentos que houve com a oferta pública. O lucro por ação por exemplo foi muito diluído. Aliás, qualquer dos indicadores fundamentalista que estabeleça uma razão em que a quantidade de ações é divisor, ficou bastante diluído. E esse tipo de dado influencia pesadamente um tipo de investidor que é crucial para a Petrobras, que é o dos fundos e instituições.

    Mas Petrobras é para longo prazo de verdade. Com essa não me preocupo tanto.

    Fico mais intrigado é com USIM5 e GGBR4, só para citar duas. Tá certo que commodities não estão indo bem, mas a patinada dessas grandes é substancial, e aí não teve oferta pública, nem ingerências governamentais. GGBR4 creio que caiu mais que PETR4, considerando topo recente e cotação atual! Não calculei com precisão, mas se não foi mais, foi perto.

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  3. Então, como eu não mexo com ações de empresas controladas por este governo, e você está só na petro, então não postei mais...
    Sobre USIM e GGBR, estão "injustamente" nessa queda toda... Mas Bolsa é assim mesmo, acontece dessas coisas. Muitas vezes demora pra virar a tendência, e "corrigir uma injustiça". Pode até ser que qualquer hora elas subam, mas eu aprendi a não procurar fundo, e só comprar ações em clara tendência de alta. Assim, ganha-se mais dinheiro e tem-se menos stress...

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  4. Ô rapaz, não pare de fazer comentários! Eu estou só na Petro por uma contingência do momento, pois com o plano de incentivo a empregados o preço de compra ficava por demais apetitoso. Mas se não fosse por isso, se tivesse que entrar nas regras gerais, não teria comprado, ou pelo menos não tanto.

    Mais para a frente, quando me sobrar mais uns trocos, quero voltar a comprar ações de outras empresas.

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