Pois é, ficou claro que eu fiz a proeza de vender bem no fundo. Caí feito um pato na paranóia grega e me estrepei nessa. Mas não cabe ficar chorando o passado, a questão é pensar logo o que fazer daqui para a frente com o dinheiro que está parado esperando melhor destinação.
Antes de dar o próximo passo, para cumprir os objetivos desse blog cabe analisar um pouquinho mais as saídas feitas. Ficou claro para mim que caí na paranóia geral de momento, o que em geral é um erro. Interessante que eu mesmo havia saudado a possível queda aos 61 mil pontos como "liquidação bem-vinda", e poucos dias depois me apavorei com os 63 mil e vendi 20 mil reais em papéis. Mudei de estado de ânimo em questão de poucos dias!
A diferença é que desta vez não estou me recriminando tanto internamente quanto em outras. A decisão de vender foi no sentido de proteger o patrimônio e os ganhos já obtidos até aquele momento. Foi uma decisão que naquele momento e com as informações que tinha, pareceu a mais apropriada.
Ando pensando em voltar a usar estratégias de proteção razoavelmente estruturadas. Talvez voltar aos stops, embora precise pensar muito bem como os definiria. Venho pensando que ao invés de me recriminar a cada stop atingido, preciso é aperfeiçoar a minha atitude no momento depois disso. Se não era para ter saído, entre de novo. Se era para ter saído, ótimo, o stop estava aí para isso mesmo.
Por vezes acho que exijo demais de cada jogada que faço, como se todas elas devessem ser perfeitas e dar o máximo retorno. Essa atitude não leva a nada na Bolsa, porque não é assim que as coisas funcionam. Ninguém é tão genial que acerte sempre, e os ganhos vem de acertar mais que errar, não de não errar nunca.
Preciso me preparar para voltar ao jogo mais rapidamente, para ter estratégias de ação para diversas situações.
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