Pensei muito no final de semana a respeito das perspectivas dos mercados mundiais, em consequência das idéias apresentadas naquela entrevista sugerida por Robson. Decidi então tomar um partido e foi o da proteção do meu capital.
Minha decisão foi vender uma parte expressiva das minhas aplicações, e transferir os recursos para fundos cambiais. A aposta é na queda consistente do Bovespa (e dos mercados mundiais como um todo). Depois que configurar um fundo bem consistente entro de novo. Não sei se nos mesmos papéis, porque aí vai depender muito das perspectivas do momento.
Não vendi tudo que tenho porque não queria pagar IR. Vendi o máximo que deu até o limite de 20 mil reais. Para me manter neste valor, as escolhas e contas foram as seguintes:
- 200 VALE5 a R$ 41,45. Vale foi uma das últimas a entrar em baixa, e também uma das que eu ainda tinha um lucro expressivo. Mantive 100 ações dela em carteira.
- 100 PETR4 a R$ 31,82. Na Petrobras eu já estou em leve prejuízo, então preferi vender menos. Não parece muito lógico em termos de proteção, mas entre vender Vale ou vender Petro, preferi vender a que estava no maior lucro. É coisa psicológica, de me sentir melhor com a coisa toda. De todo modo, mantenho 200 ações da Petrobras em carteira.
- 800 FESA4 a R$ 10,60. Ferbasa foi minha melhor aposta, e vendo a maior parte das que tinha a um preço que garante um bom lucro. Mantenho 200 ações ainda em carteira.
Aproveitei uma abertura em alta para fazer a operação. Pelo que tinha visto nas notícias todas as bolsas estavam operando ou tinham fechado em baixa, de modo que a alta do Bovespa me pareceu momentânea.
Pode ser que eu me engane completamente, que tudo vire e os preços subam, que a análise do carinha da Enfoque tenha sido exageradamente pessimista. Mas eu resolvi apostar. Perco diretamente os custos das três transações, claro, mas se me arrepender sempre dá para voltar.
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