quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Mudanças demais?

Ontem recebi uma crítica muito interessante, em um fórum de debates que participo. Um parceiro de debates me questionou a respeito das muitas mudanças na minha forma de atuar no mercado. Como ele bem pontuou, eu comecei operando trades relativamente rápidos, aí troquei para longo prazo, aí voltei para os rápidos, agora estou de novo advogando o longo prazo. E tudo isso em apenas 6 meses.

É verdade, colocação bem feita pelo colega. Eu realmente tive toda essa oscilação na forma de pensar e analisar o mercado. Mas acho que isso é justamente o resultado do aprendizado. Juntando todas as leituras que tenho feito, com todos os erros e acertos que tenho cometido, deu nisso que está aí, nessas mudanças todas.

Meu negócio, nesse primeiro ano de operação, e mais que tudo, aprender. Por conta disso, até prejuízos aceito numa boa. O teste de diferentes estratégias, de diferentes formas de análise e de diferentes modos de operar está nesse pacote de aprendizado também. Faz parte.

2 comentários:

  1. Também estou a cerca de um ano na Bolsa. Também mudei de estratégia várias vezes. O prejuízo faz parte desse aprendizado, depois, com o tempo, a gente recupera.
    Mas não podemos ser teimosos, quem manda é o mercado, e não nós. Quem mostra o caminho é o mercado, e não nós. Eu mudo a estratégia de acordo com o mercado, e não com o que eu quero. Se o mercado é favorável a médio prazo, eu fico. Se o mercado é volátil e incerto, faço só trades curtos. Um desses investidores famosos diz que: "Se você não for humilde e seguir o mercado, o mercado te fará humilde." Não somos nós que escolhemos, é o mercado que mostra o caminho.

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  2. Adré, primoroso seu comentário. Valeu. É mais ou menos nesse sentido que eu penso, mas talvez as conclusões, ainda que partindo da mesma base, sejam diferentes.

    Por exemplo, agora que as cotações estão caindo, eu acho que é a melhor hora para operar no longo prazo. Os preços estão em patamares historicamente baixos, P/Ls atraentes e tal. Compras com horizonte mais longo tem baixo risco.

    Já quando o mercado está na euforia, como esteve em abril, por exemplo, trades curtos tem uma chance muito maior de dar certo. E entrar para longo, num patamar de preços já alto demais, é fria.

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