Tem uma questão que Alexander Elder enfatiza em seus livros que embora eu sempre tenha concordado, só há poucos meses coloquei em prática. Ele diz que os bons investidores sempre mantém controles precisos da evolução de seu patrimônio, além dos registros de trades. E mais, ele prega que o principal controle de rentabilidade seja exatamente a evolução do patrimônio (por patrimônio entende-se todo o conjunto de investimentos e mais o dinheiro em conta).
Criei uma planilha simples para fazer este acompanhamento, a partir de dados que coleto dos extratos bancários mensais e desses meus registros das posições das minhas ações que faço aqui no blog. A partir deste controle descobri dados bem interessantes:
Neste ano meu patrimônio já cresceu 32,67%. Mas a maior parte deste belo resultado não é resultante da alta das ações, mas sim de rendimentos do trabalho (extra-salário).
Especificamente nos investimentos em ações a minha carteira valorizou 38,43% neste ano. Bem menos que a Bovespa, vejam só... se o dinheiro tivesse aplicado em um fundo Bovespa qualquer teria dado mais grana. Bom para perceber que o que se ganha investindo por conta própria nem sempre é mais dinheiro. Para ter uma performance superior ao Bovespa o investidor tem que ser MUITO bom, o que ainda não é o meu caso.
Os investimentos em renda fixa valorizaram apenas 5,69%. Ridículo, não é mesmo? Mas é o preço da segurança. Quantas vezes no ano passado olhei o saldo da renda fixa com aquele pensamento de "ah se toda a grana estivesse na renda fixa...". Então não cabe agora ter o pensamento inverso. A alocação foi definida há muito tempo, 50-50 fora saldo em conta. Já é um perfil para lá de arrojado, segundo qualquer autor. (vale lembrar que a carteira de ações ainda está com rentabilidade negativa sobre o total investido...)
E para terminar, neste último mês meu patrimônio teve uma valorização de 2,15%. Considero boa nesses tempos de juros em queda. E aí o resultado é devido quase totalmente às ações (valorização de 8,19%), porque a renda fixa continua na sua miserinha (0,70%), e neste mês não teve nenhuma renda extra de trabalho, pelo contrário, gastei mais que ganhei.
Uma vez eu falei num fórum que os homens pensam em patrimônio e as mulheres pensam naquilo em que elas podem gastar o dinheiro, como: sapatos, roupas e etc (não falei exatamente com essas palavras, mas a idéia foi essa). Eles riram muito, porque a maioria dos frequentadores do fórum são homens.
ResponderExcluirEu penso que essa visão do que é patrimônio é fundamental para quem quer investir. Não aprendi isso na prática, mas porque tive que estudar o assunto. Foi até legal ter estudado o assunto, porque, agora eu sei do que se trata (rsrs).
Abs,
m.araujo
De fato, a maioria dos frequentadores desse tipo são homens. E homens casados, diga-se de passagem, e de homem casado eu só quero uma coisa: distância (rsrs).
ResponderExcluirDeveriam fazer uma campanha de conscientização sobre assunto entre as mulheres...
Abs,
m.araujo
acompanho seu blog há algum tempo.. quase que diariamente, e gostaria apenas de parabeniza-lo
ResponderExcluirAbaços.
Everton T.
Valeu Everton! Sinta-se também à vontade para debater as coisas que eu falo! É sempre bom trocar umas idéias e impressões nesses assuntos!
ResponderExcluirAraújo, tem mulheres que dão "banhos" na gente em cultura de investimentos. Não são maioria, mas vou dizer, acho que nem nos homens a cultura de investimento é tão arraigada. O que eu tenho de amigos que preferem um grande carnê de financiamento de moto ou carro a poupar e investir não é brincadeira.
É verdade.
ResponderExcluirNão vou negar que eu adoro "umas comprinhas"... Mas, eu detesto carnê ou financiamento. Já cartão de crédito é uma ilusão que eu não tenho também.
Em relação à patrimônio, se você já tem esse controle agora, a tendência é só melhorar.
(O m de m.araujo é de Marcela).
Abs,
Marcela (m.araujo).
Ah, Marcela, então me desculpe, pois tratei você de forma inapropriada, sem supor que o "m" poderia ser de um nome feminino! É tão raro mulheres utilizando apenas o sobrenome para se identificar!
ResponderExcluirMas olhe, tem crescido muito a quantidade de mulheres que aplicam em bolsa de valores. Há clubes de investimento específicos, além das investidoras individuais que também são muitas.
Acho que esse desejo de gastar independe do sexo... só muda em que o dinheiro é gasto. Mulheres direcionam muito para roupas, acessórios e cosméticos, enquanto homens vão para "grandes brinquedos" - todo tipo de gadgets eletrônicos, carros, motos.
Tudo bem. :D
ResponderExcluirConcordo com você no que diz respeito a diferença entre homens e mulheres na hora de gastar. Aliás, eu não consigo entender porquê os homens gostam tanto de coisas eletrônicas... Eu sempre acho que isso tudo é calculadora... Carro para mim é uma coisa que tem quatro rodas e anda, nem sei dirigir.
Bom, investir é legal para todo mundo... :)
Abs,
Marcela.
Conversa boa esta!
ResponderExcluirEu concordo que, culturalmente, os homens preocupam-se mais com investimento e patrimônio do que as mulheres.
Algumas coisas estão mudando, mas há muuuuuuuito mais pra mudar, melhorar.
Precisamos é de uma educação financeira para a família. Acho que até na escola já deveria haver aulas sobre isso.
Educação financeira nas escolas seria uma ótima idéia. A garotada poderia bem começar com os elementos básico de "Pai Rico, Pai pobre". Talvez o Kiyosaki já tenha escrito algo para crianças / adolscentes e eu nem saiba...
ResponderExcluirMas é fundamental passar tais conhecimentos para os pequenos. E não me parece fácil fazer isso. Com meu garoto de 10 anos não é nada fácil, posso garantir. Embora ele esteja longe dos mais gastadores, tampouco se importa em como se ganha dinheiro. E confesso que eu não sei bem como ensinar, tampouco.
Li "Pai rico, pai pobre" há cinco anos... Gostei bastante do livro, apesar de não concordar com algumas coisas.
ResponderExcluirSe eu pudesse nunca pensaria em dinheiro; se eu fosse muito rica, a palavra trabalho nem passaria pela minha mente. Não me preocuparia com nenhuma dessas coisas chatas da vida. Mas, infelizmente, não é o meu caso...
Em relação a questão de educação financeira, simplesmente fundamental num país como o Brasil.
Abs,
Marcela.
Rodrigo,
ResponderExcluirVocê tem filhos?
Se tem, então eu acho que estava te confundindo com outra pessoa... Um rapaz que também se chama Rodrigo, que eu conheci há anos atrás...
Se eu fiz alguma confusão me desculpe, eu sou distraída mesmo.
Abs,
Marcela.
Marcela, tenho dois filhos, um pré-adolescente e outro pós-bebê. Quanto a confusão, empatamos então... mas resolvida a confusão, por favor não deixe a conversa por causa disso, sempre é tempo de conhecer pessoas novas (ainda que virutualmente) e trocar boas idéias.
ResponderExcluirTudo bem. :)
ResponderExcluirJá estou acostumada com confusões... :D
Mais uma vez eu concordo com você, é sempre legal trocar boas idéias.
Eu não participo mais de fóruns na internet. Acho que vou parar de escrever na internet no geral também. Infelizmente, aquilo que a gente escreve na internet pode ser mal-interpretado e distorcido. Enfim...
Abs,
Marcela.
Engraçado, eu achei esse seu último texto diferente dos seus textos anteriores... Enfim, eu e a minha mania de reconhecer textos... :)
ResponderExcluirConcordo com o que você disse sobre os fóruns na internet; realmente são muitos interesses envovidos. É sempre tomar cuidado com sites, fóruns e pessoas que aparecem com "informações importantes" sobre os outros e tudo mais.
Na internet as coisas circulam rápido como um foguete... quando a gente vê, já foi... :D
Abs,
Marcela.
Correção:
ResponderExcluir"envolvidos"
"É sempre bom tomar cuidado..."
Pelo que parece, você teve uma experiência bastante desagradável com fóruns recentemente. Eu também já tive dessas, inclusive já fui expulso de um por insistir na minha opinião, que era contrária a dos caras mais influentes do espaço. Hoje não participo de fórum algum como fazia antes, leio muita coisa mas quase nunca escrevo. Deixo minha inspiração literária apenas para este espaço aqui.
ResponderExcluirNão vou negar que já conheci pessoas muito legais nesses fóruns. Mas, já tive experiências muito desagradáveis também. Então, eu decidi não participar mais. Como eu disse anteriormente, muita coisa que a gente escreve pode ser mal-interpretada e distorcida, o que acaba "virando" matéria-prima para pessoas que gostam de criar polêmicas.
ResponderExcluirAbs,
Marcela.