Uma semana de boa alta na Bovespa, e a barreira dos 60 mil pontos foi ultrapassada! Que recuperação, hein? Vários analistas apostavam em 50 mil pontos ou até 55 mil pontos em dezembro! Já ultrapassamos a marca ainda em setembro.
Bom, nada impede que venha uma bela queda aí nos meses à frente... eu não vejo nuvens pretas, mas tem gente já falando em bolha.
Considerações baixistas à parte, na minha carteira as notícias também são boas. Comparando os resultados desta semana com os da anterior, a carteira valorizou 5,27%. FESA4 já acumula 63,45%, é uma delícia até de olhar. E VALE5 finalmente, depois de muito, mas muito tempo, se aproxima dos valores positivos. No total, ainda estou 10% abaixo do capital investido, mas chegando cada vez mais perto.
Uma questão interessante - não verifiquei números exatos, mas tenho a impressão de que Vale e Petrobras estão para trás nessa corrida de recuperação. Penso isso porque vamos nos aproximando do topo anterior do Bovespa (73 mil pontos) e esses dois papéis ainda estão muito longe dos seus topos daquela época. Não sei se esses 13 mil pontos seriam suficientes para colocar as duas nos patamares anteriores, mas acho que não.
Em todo caso, nessas horas de recuperações e altas expressivas, a gente começa a fazer devaneios, sonhando com o momento em que aqueles topos antigos voltem. Num cenário hipotético desses, minha carteira apresentaria valorização de mais de 40%. Ê... sonhar é de graça, não é mesmo?
Parabéns, Rodrigo!
ResponderExcluirMas que bela recuperação, hein!...
O mundo saiu da recessão, a crise já não assusta, é o que todos acreditam agora.
O mundo está se recuperando.
Precisamos tomar cuidado com correções, embora creio que até o fim deste ano teremos apenas pequenas e/ou moderadas quedas. Fim de ano é sempre uma festa...
Com relação a Petr e Vale, se sair o grau de investimento da Moody's, esses papéis darão uma boa acelerada.
Enquanto não sai esse IG, essas duas sofrem com a cobiça do governo! (Sim, o governo anda de olho na Vale também. Alguns diriam que é pelo "nacionalismo", mas eu digo que é cobiça mesmo!)
Arnaldo, estou por fora dessa cobiça do governo sobre a Vale! Explica aí um pouco dessa história!
ResponderExcluirBem, tem uma boataria aí que Eike Batista estaria interessado em adquirir fatia do Bradesco que controla a Vale, e que o governo teria visto com bons olhos. História muito estranha não? Vi aqui ou alí que o governo teria interesse em afastar o Roger Agneli da presidência da Vale. Há alguns analistas que sugerem a questão política aí. Não achei os links agora, mas pesquise no google que você acha alguma coisa...
ResponderExcluirInteressante coincidência, recebi numa newsletter do Bussola do Investidor detalhes sobre a operação toda que você menciona:
ResponderExcluirAquisição da Bradespar: Eike não desistiu
Por Nathalia Maximo em 18/9/2009 15:55:34
O Presidente da Vale, Roger Agnelli, vem buscando formas para tentar se manter no cargo. Há pouco tempo, foi colocada no ar uma campanha publicitária exaltando os investimentos feitos pela Vale no país e os empregos criados pela companhia.
No final de agosto, o presidente Lula criou um comitê com a missão de convencer o Bradesco a vender sua participação na Vale e encontrar um comprador.
O objetivo do presidente é retirar Agnelli de seu cargo. Lula acredita que Agnelli o traiu, pois se aproximou do governo quando precisou de ajuda no processo de internacionalização da Vale e se passou de amigo do presidente. Mas, na hora em que o governo precisou da Vale, Agnelli recusou-se a oferecer ajuda.
Durante a crise internacional, o presidente da Vale demitiu mais de 1.300 funcionários, gerando uma série de notícias ruins para o governo. Além disso, notícias de que a Vale importaria navios, ao invés de comprá-los de estaleiros brasileiros, teria revoltado o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Apesar das tentativas de Agnelli demonstrar os investimentos feitos no país através de propaganda, Lula continua querendo vê-lo longe do cargo.
“O Roger não colabora com o PAC e está me enrolando”, disse Lula a assessores diretos.
No dia 10 de setembro, foi veiculada a notícia de que Eike Batista havia feito uma proposta pela participação da Bradespar na Vale, mas esta foi recusada. O dono do grupo EBX fez uma proposta de R$ 9 bilhões pelas ações da Bradespar e estuda aumentá-la.
À primeira vista, parece uma proposta impossível, porém os incentivos do governo federal estão tornando-a cada vez mais real. É importante lembrar que Eike foi o maior patrocinador do filme Lula, o Filho do Brasil, doando US$ 1 milhão.
A oferta de Eike pela Bradespar foi levada aos dois gigantes do Bradesco: Lázaro Brandão e Luiz Carlos Trabucco Cappi. A aproximação foi impulsionada pelo governador Sérgio Cabral e também pelos banqueiros André Esteves e Antônio Carlos Porto Filho, o Totó, da BTG.
O dinheiro para a compra viria de uma eventual IPO da EBX, que reuniria todos os ativos de Eike. Para estruturar o negócio vários bancos de investimentos foram consultados, como o Itaú BBA e o Credit Suisse.
Além disso, Eike promete uma participação no conselho de administração, abrindo espaço para uma gestão mais compartilhada com os fundos de pensão e o BNDES, que possuem mais de 60% das ações de controle, mas na privatização cederam a gestão à Bradespar.
Debate de alto nível, como sempre... :D
ResponderExcluirRodrigo,
Eu te enviei duas novas mensagens pelo link (é só dar uma olhada lá na sua caixa de mensagens).
O serviço de e-mail do google deixa a desejar, outro dia não recebi uma mensagem que eu enviei para mim mesma...
Abraço,
Marcela :)