terça-feira, 22 de abril de 2008

Sobre o medo

O medo acompanha o investidor, especialmente o novato. Toda vez que uma aposta começa, o medo de que dê errado passa a caminhar ao lado, como uma sombra.

Se as cotações caem um pouco do nível de compra, aquela sombra cresce e tudo passa a parecer cinza. Se as cotações sobem, é como o sol que ilumina um jardim, as cores ressaltam aos olhos.

Hoje entrei na NATU3 pouco depois da abertura, a 19reais. Não foi o preço que eu queria, o melhor seria mais perto dos 18,50. Mas o papel abriu em alta, e eu não tive a paciência necessária para esperar mais antes de comprar.

Logo depois que comprei, caiu um pouco, até 18,85. O medo cresceu... depois, uma hora mais tarde, estava em 18,95. Melhorou um pouco. Mas volume baixo... cresceu o medo de novo.

Na outra aposta, KSSA3, queda para 10,20, depois de dias ao redor de 10,40. Aí vem as recriminações - por que não realizei esse lucro logo? Ganância? Rigor demais no seguimento da estratégia?

Dura hora para o investidor novato, que ainda não tem a experiência de anos nisso para saber como são as coisas, e se sente presa de emoções negativas, que o jogam de um lado a outro.

Bem diz o Alexander Elder, e o Bejamin Graham, que as emoções são o principal fator a ser trabalhado em um investidor. Conhecimento técnico é fácil de adquirir, mas equilíbrio emocional sob forte stress não vem pela leitura de livros e sites.

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